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A compreensão médica portuguesa sobre a concepção da criança no século XVIII

Educar em Revista, ISSN: 1984-0411, Vol: 0, Issue: 25, Page: 17-38
2005
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A partir do século XVII, novos conhecimentos anatómicos vão possibilitar aos médicos uma compreensão da concepção humana que desagua na autoconfiança que exibe hoje a medicina. Portugal vai integrando esse novo saber médico e, ao longo de Setecentos, vê cada vez mais generalizar-se a ideia de que o homem participava na concepção por meio do sémen que fecundava o ovo existente na mulher, rompendo com as concepções vindas da Antiguidade. Apesar de alguma novidade no conhecimento anatómico e de um raciocínio médico mais fundado na observação sistemática, a ideia que sobressai é a da impotência para responder aos normais anseios das pessoas e a pouca capacidade para desfazer mitos há muito enraizados, como a possibilidade da influência da imaginação na concepção. Um dos contributos de maior alcance desta racionalidade parece ter sido o despertar para uma consciência desenvolvimentista que acentuava a necessidade de se actuar preventivamente na promoção da saúde. Daí a importância de se olhar para os cuidados a ter para com a criança e desde o início, ou seja, desde a concepção.

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