Repercussões da pandemia de Covid-19 na saúde mental nos estudantes de Medicina de Pernambuco
Revista Brasileira de Educação Médica, ISSN: 0100-5502, Vol: 47, Issue: 3
2023
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Article Description
Resumo: Introdução: As pandemias, como a de Covid-19, resultam em perturbação psicossocial que pode romper os limites da capacidade de enfrentamento, de modo a gerar tensões e angústias que se expressam variavelmente entre os envolvidos. Objetivo: analisar as repercussões da pandemia de Covid-19 na saúde mental de estudantes de Medicina do estado de Pernambuco. Método: estudo transversal e descritivo-analítico realizado entre julho e agosto de 2021 com estudantes de Medicina das 11 faculdades de Pernambuco. Como variáveis dependentes, foram analisados os escores de ansiedade e depressão. Quanto às variáveis independentes, foram estudadas: escore de resiliência, características sociodemográficas e comportamentais, e condições de saúde. A coleta dos dados foi realizada por meio da plataforma Google Forms. Aplicaram-se o Inventário de Beck para ansiedade e depressão e a escala de resiliência de Wagnild e Young. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Maurício de Nassau, e os participantes concordaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram analisados pelo programa SPSS 25, considerando significativo valor p < 0,05. Resultado: participaram da pesquisa 416 estudantes. A amostra foi composta predominantemente por mulheres (60,9%), com idade média de 25 anos, das quais 73,8% tinham residência fixa no município da faculdade. Sintomas de ansiedade moderada e grave foram verificados em 27,2% e 10,3% dos avaliados, respectivamente. Observaram-se sintomas depressivos moderados em 17,8% dos estudantes. Cerca de 25% da amostra apresentou grau de resiliência baixo ou muito baixo. Resiliência alta (razão de chances [RC] = 0,18 [0,08-0,41]; p < 0,001) e suporte psicológico anterior à pandemia (RC = 0,36 [0,14-0,95]; p = 0,04) foram fatores de proteção; e cursar o ciclo clínico (quinto-oitavo períodos) foi fator de risco independente (RC = 1,95 [1,07-3,55]; p = 0,02) para ansiedade de moderada a grave. Resiliência alta (RC = 0,01 [0,02-0,11]; p < 0,001 e retornar à cidade natal durante a suspensão das aulas (RC = 0,41 [0,18-0,91]; p = 0,02) foram fatores protetores; e cursar o ciclo clínico foi fator de risco independente (RC = 2,74 [1,26-5,93]; p = 0,01) para depressão de moderada a grave. Conclusão: verificou-se uma alta prevalência de sintomas de ansiedade de moderada e grave, bem como de sintomas depressivos moderados. Um alta proporção dos estudantes apresentou grau de resiliência baixo ou muito baixo.
Bibliographic Details
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022023000300208&tlng=pt; http://dx.doi.org/10.1590/1981-5271v47.3-2022-0315; http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022023000300208&lng=en&tlng=en; http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0100-55022023000300208&lng=en&tlng=en; http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022023000300208; http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0100-55022023000300208; https://dx.doi.org/10.1590/1981-5271v47.3-2022-0315; https://www.scielo.br/j/rbem/a/CvWHLrmFYz5FHy4FprbVqpj/?lang=pt
FapUNIFESP (SciELO)
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