Derivação ventriculoatrial no tratamento da hidrocefalia em crianças
Arquivos de Neuro-Psiquiatria, ISSN: 1678-4227, Vol: 27, Issue: 1, Page: 1-30
1969
- 5Citations
- 47,579Usage
- 4Captures
Metric Options: CountsSelecting the 1-year or 3-year option will change the metrics count to percentiles, illustrating how an article or review compares to other articles or reviews within the selected time period in the same journal. Selecting the 1-year option compares the metrics against other articles/reviews that were also published in the same calendar year. Selecting the 3-year option compares the metrics against other articles/reviews that were also published in the same calendar year plus the two years prior.
Example: if you select the 1-year option for an article published in 2019 and a metric category shows 90%, that means that the article or review is performing better than 90% of the other articles/reviews published in that journal in 2019. If you select the 3-year option for the same article published in 2019 and the metric category shows 90%, that means that the article or review is performing better than 90% of the other articles/reviews published in that journal in 2019, 2018 and 2017.
Citation Benchmarking is provided by Scopus and SciVal and is different from the metrics context provided by PlumX Metrics.
Example: if you select the 1-year option for an article published in 2019 and a metric category shows 90%, that means that the article or review is performing better than 90% of the other articles/reviews published in that journal in 2019. If you select the 3-year option for the same article published in 2019 and the metric category shows 90%, that means that the article or review is performing better than 90% of the other articles/reviews published in that journal in 2019, 2018 and 2017.
Citation Benchmarking is provided by Scopus and SciVal and is different from the metrics context provided by PlumX Metrics.
Article Description
Na última década, devido ao desenvolvimento das técnicas de derivação ventrículo-venosa, aumentou consideravelmente o interesse pelo tratamento cirúrgico da hidrocefalia. Entretanto, com o tempo, foram sendo observadas complicações que fizeram arrefecer o entusiasmo inicial de alguns cirurgiões. Julgamos oportuno, por isso, fazer uma avaliação dos resultados obtidos em uma série de 136 crianças hidrocefálicas operadas entre dezembro de 1958 e dezembro de 1965, e nas quais foi feita derivação ventrículo-atrial. Das crianças operadas, 72 estão vivas e com a hidrocefalia compensada e 30 faleceram, não sendo possível estabelecer as condições atuais das 34 restantes. A análise das condições pré-operatórias, das complicações e dos resultados finais permitiram algumas conclusões: 1) é pequena a ocorrência de manifestações clínicas de tromboembolismo pulmonar, no pós-operatório da ventrículo-atriostomia, justificando-se o uso destas derivações, enquanto não se desenvolverem formas mais eficazes de tratamento da hidrocefalia; 2) exames cardiológicos repetidos devem ser feitos em doentes submetidos às derivações ventrículo-atriais, a fim de permitir o diagnóstico precoce de sobrecarga do coração direito; 3) com enérgico tratamento das complicações infecciosas, progresso das técnicas de assepsia e seleção cuidadosa dos casos, os resultados tendem a melhorar; 4) o médico que trata hidrocefálicos deve prevenir os familiares a respeito da possível necessidade de novos atos cirúrgicos, devendo estar preparado para reintervir tantas vezes quantas forem necessárias; 5) não é justificada a conduta de trocar o catéter atrial sempre que a extremidade do mesmo atinge o nível da quarta vértebra torácica, como recomendam alguns cirurgiões; 6) não é justificada a afirmação de que uma criança submetida à ventrículo-atriostomia necessite permanecer sempre com a drenagem funcionando; 7) para avaliar o prognóstico quanto ao desenvolvimento mental dos hidrocefálicos. há necessidade de considerar em conjunto os elementos: exame neurológico, transiluminação do crânio, etiologia do processo, eletrencefalograma, teste de Gesell e, quando possível, a medida da espessura do pálio cerebral; 8) pode-se esperar desenvolvimento psíquico normal (QI acima de 85) em cerca de 40% dos doentes com hidrocefalia controlada.
Bibliographic Details
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1969000100001&lng=pt&tlng=pt; http://www.scielo.br/pdf/anp/v27n1/01.pdf; http://dx.doi.org/10.1590/s0004-282x1969000100001; http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1969000100001&lng=en&tlng=en; http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0004-282X1969000100001&lng=en&tlng=en; http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1969000100001; http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0004-282X1969000100001; https://dx.doi.org/10.1590/s0004-282x1969000100001; https://www.scielo.br/j/anp/a/C53sTKN3LLFxXXdqYxwGmZG/?lang=pt
FapUNIFESP (SciELO)
Provide Feedback
Have ideas for a new metric? Would you like to see something else here?Let us know